terça-feira, 1 de junho de 2010

Refletindo na TC sobre o que Yalon ensina (postagem anterior)

Na TC os participantes aprendem uns com os outros. Quando um participante supera a forma como se percebe nos relacionamentos sociais mais amplos, quando consegue reproduzir fora do grupo os vínculos que experienciou na TC ele compartilha com o grupo. Quando um participante narra, na roda, uma experiência diferente de estabelecimento de novos vínculos sociais ele traz esperança e confiança para os demais (esperança). Ao ouvir a experiência de sucesso de um participante, os demais passam a acreditar que são capazes de viver, por si mesmos, novas relações sociais. O aprendizado interpessoal pode levar inicialmente a imitação de comportamentos. A imitação também começa na TC, pessoas que antes não falavam de seus problemas por se acharem únicos descobrem que outros passam por situações semelhantes, o que traz um alívio. Em seguida começam a falar de seus problemas, por que sabem que não são os únicos que sofrem (universalidade). O participante que compartilhou sua experiência se sentirá útil, sentirá que contribuiu com o crescimento dos outros, após ver que eles também desenvolveram novas habilidades sociais. Sentir-se útil é essencial para o desenvolvimento psíquico e social deste e de todos os participantes que contribuem na roda (altuísmo).

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