segunda-feira, 17 de maio de 2010

Psicoterapia de Grupo: teoria e prática (Irvin Yalon)

Neste capítulo Yalon divide a experiência terapêutica em 11 fatores primários e discute os primeiros sete: Instilação de esperança é importante que terapeuta e paciente tenham expectativas semelhantes quanto ao grupo. Ter uma postura positiva diante das questões trazidas é essencial, assim todos começam a compartilhar tais expectativas de sucesso. A universalidade é quando o paciente descobre que não é único no seu problema, que outros compartilham ou já compartilharam da sua dor. Este aspecto é importante fonte de alívio no início da terapia.
Compartilhar informações: o terapeuta tem uma postura didática para com o grupo, os participantes, no início do grupo, querem dar conselhos, mas com o tempo descobrem que simplesmente podem aprender uns com os outros. O altruísmo é importante porque as pessoas precisam sentir que são úteis na vida dos outros, é um componente para a cura. Recapitulação corretiva do grupo familiar primário: os grupos de terapia se parecem muito com uma família, nas relações e papéis que cada um ocupa. O paciente manifesta, no grupo, os comportamentos que normalmente exerce na família. Ali ele aprende a reconhecer tais comportamentos e a modificá-los no seu dia-a-dia. O desenvolvimento de técnicas de socialização acontece de forma semelhante, inicialmente por imitação depois que o indivíduo saiu da inércia ele descobre, sozinho, novas formas de socialização.
Yalon, Irvin D., (2006). Os fatores terapêuticos. In: Psicoterapia de Grupo: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed. Capítulo 1

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Descobri que sou mais corajosa do que pensava

A TC da semana passada com o grupo no trabalho foi novamente sobre a greve. Antes os participantes deste grupo de TC iriam realizar a greve, agora eles estavam avaliando a greve. Conseguiram um pequeno aumento de salário e um maior no ticket alimentação. Varias pessoas falaram sobre como se sentiram na semana da greve. Apenas os trabalhadores que participaram da greve contaram suas experiências: “aprendi a lutar contra o medo”; “descobri que sou mais corajosa do que pensava”; “aprendi que a união, realmente, faz a força”. Percebeu-se que eles estavam muito orgulhosos e comprometidos uns com os outros, a TC foi uma oportunidade para que cada um pudesse avaliar a si mesmo e refletir sobre as conseqüências de suas ações ou omissões.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Bullyings na escola

A TC com os meninos adolescentes teve como tema os conflitos escolares. Um garoto contou que brigou com a professora, "gorda e chata". Por isso foi expulso da sala de aula. Outro contou que teve todas as notas a baixo da média. Um terceiro disse que se meteu numa encrenca daquelas: "bati num moleque, quebrei o braço dele". Num primeiro momento ouvimos os três. Em seguida lançamos o mote: Quem já passou por dificuldades na escola e como superou? Após algumas falas, passamos a focar nas formas de violência na escola. Quem já passou por dificuldades com violência na escola e como superou? Como controlar a agressividade? Vários garotos responderam ao mote com dicas como: Contar até 10 antes de agir, sair de perto do provocador, não provocar, pensar nas consequências (você pode ir pra uma instituição, ou ficar conhecido como o garoto briguento da escola). Alguém contou que nunca brigou na escola. Concluímos que é difícil controlar a raiva, mas que é possível. O garoto que agrediu disse que vai evitar brigas, porque não quer envergonhar a sua mãe.
Sugestão de links: http://www.youtube.com/watch?v=uMwOexrV6fM (vídeo de Albert Bandura)
Bibliografia sugerida: Fante, Cleo; Pedra, J. Augusto. Bullying escolar: perguntas e respostas. Porto Alegre. Artmed, 2008.