sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Transformando o inferno circunstancial em um ambiente saudável

Ao retornarmos com nossos encontros na roda de conversa neste semestre, realizamos uma dinâmica. Dei um pirulito para cada com a seguinte orientação: quero tirar uma foto com todos chupando pirulito, porém...seu cotovelo não pode dobrar, com o braço estendido. Foi um alvoroço...até que uma das participantes disse: eu posso por o pirulito na boca de outra pessoa? Matou-se a charada!
Em seguida contei a seguinte história: Um dia, Deus convidou um certo homem para conhecer o céu e o inferno. Foram primeiro ao inferno. Ao abrirem uma porta, o homem viu uma sala em cujo centro havia um caldeirão de substanciosa e cheirosa sopa e à sua volta estavam várias pessoas, famintas e com um olhar que mostrava desespero. Cada uma delas segurava uma colher. As colheres tinham um cabo muito comprido que lhes possibilitava alcançar a sopa dentro do caldeirão, mas não permitia que colocassem a sopa na própria boca. O sofrimento daquelas pessoas era enorme.
Em seguida, Deus levou o homem para conhecer o céu. Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia um caldeirão igual, as pessoas em volta segurando uma colher com cabo comprido. A diferença é que todas as pessoas estavam alegres, saciadas em sua fome. Não havia fome nem sofrimento no olhar daquelas pessoas. Eu não compreendo - Disse o homem a Deus. Por que aqui no céu as pessoas estão felizes enquanto lá no inferno morrem de fome e aflição. As duas salas são iguais, com as pessoas usando em ambas as salas colheres de cabo comprido para pegar a sopa. Deus sorriu e respondeu: Aqui no céu as pessoas aprenderam a dar comida uns aos outros.
A partir desta história convidei cada participante a refletir sobre a sua vida. Como posso transformar o meu ambiente (casa, trabalho, relacionamentos, vida financeira) em um lugar bom para se viver. Falamos sobre tomarmos atitudes positivas em relação às diversas circunstâncias de nossa vida. Várias pessoas trouxeram depoimentos sobre como transformaram um inferno em céu, aqui na terra.
Ao final, todos abraçados em círculo, um a um colocava seu pé direito à frente (ao centro) e dizia algo como: Hoje, quando chegar em casa, eu vou elogiar meu filho e não vou reclamar de nada. Ou ainda: vou falar menos no meu ambiente de trabalho. Após cada um falar todos nós colocávamos um pé a frente, e juntos, dizíamos: NÓS TE APOIAMOS!

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