Iniciamos nossa roda massageando nossas mãos. Você pode fazer os movimentos semelhantes aos da reflexologia, e todos repetem. Em seguida pedi que todos fechassem os olhos e espontaneamente continuassem massageando suas mãos. Enquanto isso, refletimos sobre o que fazemos ou poderíamos fazer com as mãos. Cada um foi falando o que veio a mente: "faço carinho em minha filha", "uma comida gostosa". Falamos sobre a capacidade que temos de abençoar ou não com nossas mãos.
Ainda com os olhos fechados, sentados e com os pés em contato com o chão convidei o grupo a massagear, simbolicamente, o coração. Nesse momento, em silêncio, cada um ficou conversando com o seu coração: como ele está se sentindo? Triste? Esperançoso? Angustiado? Com saudades? Do que o meu coração tá precisando? De amor? Conforto? Esperança? Alegria?
Poderíamos ainda refletir sobre a relação que existe entre o que eu faço (mãos) e o que eu recebo (coração). Ao final perguntei: O que seu coração te contou? Esta é a hora de você compartilhar com o grupo o que aperta o seu coração. Na Terapia Comunitária acreditamos que quando falamos sobre nossas angústias o coração fica menos apertado. O resultado foi a postagem anterior, sobre alcoolismo.