quarta-feira, 28 de abril de 2010

Sofrimento do Trabalhador na TC

Na Terapia do dia 15, com o grupo de terceirizados da área de limpeza, convidei um terapeuta corporal para conduzir a dinâmica, foi um sucesso, todos gostaram e se sentiram muito relaxados. O tema sobre a greve foi escolhido quase que por unanimidade. Eles estavam muito ansiosos sobre as condições em que fariam a greve. Alguns com medo de serem demitidos, outros resignados a realizar a greve a qualquer preço. Quem apresentou o tema estava decidido a participar da greve e incomodado com a dúvida dos outros. Uma terapia no ambiente de trabalho com um tema como este deve ser conduzida com muito cuidado. O terapeuta não pode posicionar-se de forma que tome partido, também, penso eu, não pode se omitir. Cada pessoa pensa de uma forma e deve ser respeitada na TC, inclusive a terapeuta. As falas foram de confronto entre os que queriam que todos fizessem greve e os outros que ficaram se justificando:"tenho que pagar contas no fim do mês, sou sozinha!" Conduzir uma roda em que o conflito é latente e as discussões iminentes, não é fácil, mas possível. Para isso o terapeuta deve ser respeitoso e intervir sempre que perceber que o conflito pode vir a tona de forma intolerante. Como resultado todos aprendemos que podemos conviver com a diferença e que juntos podemos lutar por nossos direitos.

Um comentário:

  1. hum eu acho legal os tercerizados optarem por uma greve pois, estão atrás de um direito que é deles e também o trabalho que eles fazem não é muito valorizado. No andar que eu trabalho as moças da limpeza dizem que recebem pouco por uma coisa tão importante que elas fazem que é a limpeza eles devem siim fazer a greve...

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